Histórias: artefatos e armas

Sting (Ferroada)

Espada élfica fabricada na cidade de Gondolin na Primeira Era. Bilbo Bolseiro, um Hobbit, a encontrou numa caverna de trolls junto com as espadas Glamdring e Orcrist e a nomeou após usá-la para enfrentar as aranhas gigantes na Trevamata.

Embora em mãos de Humanos e Elfos fosse mais uma adaga, para um Hobbit equivalia a uma pequena espada, que na presença de Goblins, a lâmina brilhava com uma luz azul, uma propriedade comum das lâminas élficas da Primeira Era, especialmente as de Gondolin.

Bilbo deu Ferroada a Frodo pouco antes da partida da Sociedade do Anel de Valfenda.

Strider

Esta espada é conhecida como espada Strider ou espada do “Passolargo”, em referência ao seu usuário: Aragorn, filho de Arathorn, herdeiro de Isildur e Rei Elessar! É uma espada característica dos guardiões do Norte, identidade assumida por Aragorn como um disfarce de sua linhagem nobre. Possui em sua bainha uma pequena faca utilizada para ataque furtivo ou arremesso.

Andúril

A espada foi reforjada em Valfenda na Terceira Era durante a Guerra do Anel. Depois de reforjada, foi renomeada como Andúril (Chama do Ocidente) por Elrond e entregue para Aragorn, herdeiro de Isildur. Aragorn empunhou a espada enquanto pertenceu à sociedade do Anel e a utilizou para cobrar a dívida que os mortos tinham com Gondor.

Orcrist

Em Sindarin, Orcrist significa “Cortadora de Orcs”, mas chamavam-lhe simplesmente de “Mordedora”. Utilizada pelo Anão Thorin Escudo-de-Carvalho, a espada foi forjada por Elfos que a fizeram valiosa e temida, particularmente, entre os inimigos dos Elfos: Orcs e outras criaturas terríveis da Terra Média. A lâmina de Orcrist detectava a presença de Orcs e avisava o seu portador deste facto, ganhando um brilho azul.

Em O Hobbit, Orcrist, juntamente com Glamdring e Ferrão, são encontradas na caverna dos Trolls e posteriormente identificadas por Elrond. Após à morte de Thorin, Orcrist é enterrada com seu portador.

Glamdring (Martelo dos Inimigos)

Gandalf, o Cinzento, adquiriu esta espada popular ao mesmo tempo em que Thorin Escudo de Carvalho encontrou Orcrist. Ambas as lâminas foram feitas pelos melhores ferreiros élficos. Poucas espadas são tão icônicas como esta, e isso ajudou a mostrar que Gandalf era mais do que apenas um velho mago com um cajado e alguns truques mágicos na manga. Glamdring significa o “Martelo dos Inimigos”, mas os goblins em “O Hobbit” chamavam-lhe simplesmente a “Batedora”.

Glamdring era uma espada fina, mas imponente, que se encaixava muito bem na personalidade de Gandalf. Ele mais tarde o usaria em uma variedade de batalhas, incluindo seu duelo mais famoso com o horrível Balrog de Morgoth. Foi essa lâmina que desferiu o golpe mortal final, enviando o Balrog para a morte na encosta de um pico nevado em uma montanha.

Herugrim

Espada utilizada pelo Rei Théoden na luta contra o exército de Sauron, embora sua existência anteceda Théoden, existido por 500 anos, sendo passado para quem é coroado o rei de Rohan. Sua importância não se limita apenas a ser uma herança real, provando-se instrumental para Gandalf ao curar Théoden enfraquecido de volta à força total.

Witch-king

Espada utilizada pelo Rei bruxo de Angmar, líder dos Nazgûl e o mais poderoso dos nove. Ele vivia em Angmar, que fica a sudoeste das Montanhas Sombrias, ao norte da Charneca Etten. Foi destruído pelo hobbit Merry e por Éowyn, sobrinha de Théoden, Rei de Rohan, na Batalha dos campos de Pellenor, na Terceira Era.

Hadhafang

Esta espada não está exatamente nos livros, o que significa que não é cânone. Foi meramente acrescentado pelos cineastas para a adaptação cinematográfica de O Senhor dos Anéis. Baseado em sua história de fundo designada, o proprietário original de Hadhafang era Idril, uma princesa élfica que se casou com um homem mortal e teve um filho com ele, chamado Eärendil (pai de Elrond).

Por isso, foi visto pela primeira vez (nos filmes) nas mãos de Elrond durante a Última Aliança de Homens e Elfos nas encostas do Monte Perdição. Mais tarde, no entanto, Elrond deu a Arwen, que poeticamente também se apaixonou por um humano como o dono original do Hadhafang.

Espada de Thranduil

A espada sem nome de Thranduil é semelhante a Hadhafang. Também não é cânone e só foi adicionado pelos cineastas da trilogia O Hobbit. A espada de Thranduil também possui um desenho semelhante ao de Hadhafang e era presumivelmente leve o suficiente para ser manejada com uma mão.

Adagas de Legolas

Utilizada por Legolas na luta contra o exército de Sauron. Com sua rapidez de Elfo, Legolas cortava a garganta dos Orks como se fosse manteiga derretida.

Cajado de Gandalf

Utilizado por Gandalf, o cinzento, até a batalha contra Balrog na Ponte de Khazad-Dûm. Após a mortal batalha, Gandalf renasce como Mago branco e ganha um novo cajado.

Machado de Gimli

Filho de Glóin, um anão do clã Durin, que nasceu em 2879 da Terceira Era do Sol, o guerreiro utiliza três machados ao longo de sua jornada com a sociedade do anel e com eles corta mais cabeças de Orks do que seu “amigo” Legolas. Ele acompanhou Frodo Bolseiro, como membro da Companhia do Anel em uma missão para destruir o Um Anel. Ele desconfiava dos elfos, mas depois se tornou um admirador de Galadriel e um amigo próximo de Legolas.

Arco de Legolas

Arma fatal utilizada por Legolas em toda sua campanha em Senhor dos Anéis. Com ele o Elfo realiza vários feitos humanamente impossíveis

Adaga de Aragorn

Dada a Aragorn pelos Elfos de Lothlórien, supomos que seja uma lâmina antiga, mas sua história é desconhecida.

Um Anel

No universo de Tolkien, os Anéis de Poder foram forjados por Celebrimbor e seus companheiros, guiados por Sauron. Três anéis foram dados aos reis elfos, sete aos senhores das casas dos anões e nove foram dados à raça dos homens. Sauron, o Senhor do Escuro, criou em segredo um outro anel, o Um Anel, na Montanha da Perdição em Mordor, para controlar o poder dos demais anéis forjados pelos elfos. O poder do Um Anel estava ligado à natureza maligna de Sauron, embora ele se manifestasse de diferentes maneiras de acordo com seu portador.

O Anel Soberano confere poder ao seu portador, mas um poder que está sempre de acordo com a estatura psicológica do ser que a usa. Esta característica é frequentemente salientada ao longo da trilogia. É por esta razão que Gandalf, Elrond e Galadriel recusam a sua posse.

Nas histórias de Tolkien, o Anel possuía vontade própria e sempre era atraído pela vontade de seu criador. O portador do Anel, não importasse sua índole, era atraído pelo seu poder e poderia até matar para ficar com ele (como Sméagol matou seu primo Déagol para ficar com o anel). Seu poder mais notório era o de deixar seu usuário invisível (na realidade o transportava para o mundo espectral), e possuía a propriedade de aumentar ou diminuir de tamanho e peso conforme o portador e a carga de energia negativa presente, também tinha controle absoluto sobre o próprio tempo e espaço, mas esse uso era apenas acessível para Sauron (ou para Gandalf, Elrond, Galadriel, Saruman e Radagast, se tivessem o anel) e podia controlar a mente e a vontade de qualquer ser vivo ou da própria natureza. Era indestrutível, exceto pelo fogo imortal da Montanha da Perdição, onde havia sido forjado.

Ao criar o Anel, Sauron simultaneamente aumentou e enfraqueceu o seu próprio poder. Enquanto tivesse o Anel em seu poder, Sauron podia controlar o poder de todos os outros anéis, e ficava significativamente mais poderoso do que era antes. Imbuir uma tão grande quantidade do seu próprio poder no Anel assegurava a existência continuada de Sauron enquanto o Anel existisse. Por outro lado, ao ligar-se desta forma ao Anel, Sauron tornou-se dependente dele; sem ele, o seu próprio poder ficava significativamente diminuído, e se este fosse destruído Sauron se perderia também.

Bilbo parece ter sido o único sobre quem o Anel Soberano não teve um efeito devastador. Mas tal deve-se ao facto de Bilbo se ter transformado com a sua viagem, iniciando a realização do seu Eu-universal.